sábado, 25 de agosto de 2012

Horário político... HELP!!!

 
Por favor, me apresente quem goste dele?! Óbvio, que existe alguém! Mas, acredito plenamente sejam poucos e mesmo gostando - afsss...- suportem assistir sem que, em algum momento não sintam-se assassinos de seu precioso tempo. É cada candidato digamos, grotesco... Sem falar que o velho metódo "muita promessa, alegada honestidade(hã?!), críticas e padrinhos" -este último, para aqueles que sairam não sei de onde, sem nenhuma visibilidade, mas com alguém com a mesma que se dispõe a falar pelo candidato mudo ou nada articulado- já faz parte do pacote político-publicitário ao qual nos vemos torturados diariamente.
Podemos nos dar por salvos de alguns excessos publicitários, pois a cidade não é mais tão suja nesta época como em outros tempos. De qualquer forma, ainda nos continuamos sufocados pelos "santinhos" e bandeiras gigantes na cara ou em frente ao carro, nas principais vias da cidades. E aqueles jinglees políticos?! Jesus Cristo, me abençoa com uma surdez temporária!
Não vou discorrer sobre minhas pretensões aos candidatos para este ano, aliás já não as tenho há várias eleições. Cheguei a um ponto de incredulidade terminal em termos políticos, que somente um milagre para me suscitar alguma fé neste departamento.
Tantas desilusões! Ai, ai...

                                
                          

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Diferença de idade




Há quem defenda a tese que a energia dos mais jovens rejuvenesce um relacionamento, no qual exista uma certa diferença de idade. E que a experiência sexual, solidez financeira e maturidade são grandes atrativos nos parceiros mais maduros. Gerando assim um grupo cada vez maior de casais com grande desigualdade etária. Contudo, há de se convir que o convívio com o "diferente" gera seus atritos, que nunca são admitidos pelo casal e somente os telespectadores -leia-se aqui familiares, amigos e vizinhos- enxergam a "barca furada" que são certos relacionamentos com disparidades gritantes de idade, nível educacional e ambições. Eu sou um desses telespectadores, e digo ainda ... bem a contra-gôsto!! Minha vizinha namora um cara com pelo menos 35 anos a menos que ela. O garotão -que ao meu ver não passa de um gigôlo-aborrescente- se funciona como elixir da juventude, em contra-partida, adora humilhá-la, extorqui-la, dar-lhe uns tapas e xingamentos. Mas, o pior de assistir é vê-la defender o “peste” quando aparece um caridoso querendo salvá-la dos “mói de peia” frequentes.

Agora alguém me explica se compensa um rejuvenescimento a esse preço?! PRA MIM NEM EM SONHO, EU TÔ FORA!!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Hiroshima e Nagasaki

            




As 8:15 da manhã de 6 de agosto de 1945, quando os moradores de Hiroshima estavam começando o dia, um avião americano B-29, chamado Enola Gay, soltou uma bomba atômica chamada "Little Boy", com 12,500 toneladas de TNT, que detonou 580 metros acima do Hospital Shima próximo ao centro da cidade.
Como resultado do ataque, calor e incêndios, a cidade de Hiroshima foi destruída e 90 mil pessoas morreram naquele dia. Três dias após destruir Hiroshima, outro avião B-29 atacou a cidade de Nagasaki com a terceira arma atômica mundial. O ataque resultou em mortes imediatas de 40 mil pessoas.

Até o final de 1945, 145 mil pessoas tinham morrido em Hiroshima e 75 mil em Nagasaki. Mais dezenas de milhares de pessoas sofreram ferimentos sérios. Mortes entre os sobreviventes continuaram nos próximos anos devido aos efeitos da radiação que também causou o nascimento de bebês com má formação.

Na concepção de muitos, se não da maioria dos cidadãos americanos, as bombas atômicas salvaram a vida de talvez 1 milhão de soldados americanos e a destruição de Hiroshima e Nagasaki é vista como um pequeno preço a ser pago por salvar tantas vidas e levar a guerra terrível ao final. Esta visão dá a impressão que o ataque nestas cidades com armas atômicas foi útil, rendeu frutos e é uma ocasião a ser celebrada.

                            

Mas a necessidade de se jogar as bombas para terminar a guerra, tem sido amplamente discutido pelos historiadores. Muitos intelectuais, incluindo Lifton e Michell, mostram que o Japão estava com intenções de se render quando as bombas foram jogadas, que a estratégia militar americana havia calculado muito menos baixas de uma invasão do Japão e finalmente que havia outras maneiras de se terminar a guerra sem utilizar bombas atômicas nas duas cidades japonesas.
Entre os críticos do uso das armas nucleares em Hiroshima e Nagasaki estão líderes militares americanos. Em uma entrevista após guerra o General Dwight Eisenhower, que mais tarde viria a ser presidente dos EUA, disse a um jornalista: " ... os japoneses estavam prontos para se renderem e não era necessário atacá-los com aquela coisa terrível."

O Almirante William D. Leahy, chefe do grupo de trabalho de Truman, escreveu:

" Na minha opinião o uso desta arma bárbara em Hiroshima e Nagasaki não ajudou em nada na nossa guerra contra o Japão. Os japoneses já estavam vencidos prontos a se renderem ... Sinto que sendo os primeiros a usá-la, nós adotamos o mesmo código de ética dos bárbaros na Idade Média (...) Guerras não podem ser ganhas destruindo mulheres e crianças ..."

                                          
                                 
Não há reconhecimento suficiente no mundo e nem nos EUA de que as vítimas das bombas eram na maioria civis, que aqueles mais próximos do epicentro das explosões foram incenerados enquanto os mais distantes receberam a radiação, que muitos tiveram mortes dolorosas e que mesmo hoje, mais de cinco décadas após o ataque com bombas nucleares, os sobreviventes ainda sofrem os efeitos da radiação.

As bombas de Hiroshima e Nagasaki fazem parte do passado. Mas elas ensinem umas das lições mais importantes da humanidade: existe a possibilidade de sermos exterminados como espécie, não simplesmente mortes individuais, mas o fim dos seres humanos.

Cada dia em que as armas nucleares continuem a existir na Terra é um dia para se lembrar uma catástrofe como aquelas de Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945.

Mais de 30 mil armas nucleares existem no mundo hoje. Tudo isto apesar de que os maiores e mais antigos portadores de armas nucleares, EUA, Russia, China, França e Reino Unido, terem prometido, há mais de 30 anos, eliminar suas armas nucleares. A proliferação de armas nucleares para Israel , India , Paquistão e Korea do Norte e a possível aquisição e produção de armas nucleares por organizações não estatais, tem aumentado o perigo de uma guerra nuclear intencional ou por acidente mais cedo ou mais tarde.



As bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no final da II Guerra Mundial ter sido a única vez na história a essas armas foram usadas em pessoas. A justificação para os bombardeios tem sido debatida desde então, mas sem dúvida, a memória de sua destruição tem sido um grande motivo por que eles não foram utilizados desde então.
Em 6 de agosto de 1945 a bomba de urânio "Little Boy" sobre Hiroshima, matando 70.000-80.000 pessoas imediatamente. Três dias depois, a bomba de plutónio, "Fat Man", foi lançada sobre Nagasaki matando um 40,000-75,000 estimada instantaneamente. Aqueles que sobreviveram às explosões iniciais foram então expostos à radiação e queimaduras graves, a doença radiação e doenças relacionadas com todos os agravados pela falta de recursos meckal. Estima-se que outras 200.000 pessoas morreram em 1950, como resultado dos efeitos na saúde dos bombardeios.

Vítimas sobreviventes dos bombardeios são conhecidos como hibakusha, uma palavra japonesa que literalmente se traduz por "explosão pessoas afectadas." A partir de 31 de março de 2009,  235.569 hibakusha foram reconhecidos pelo governo japonês. O governo do Japão reconhece cerca de 1% dessas doenças como tendo causado pela radiação.