terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Criança ou pequeno ditador

Antes de tudo...  Sou mãe e avó, então posso discorrer sobre esse assunto - embora saiba, que nem sempre fiz tudo certinho. Sempre penso que deveria ter seguido algumas dicas que me deram... Bem, agora a experiência me permite deixar essas.
 
 
Criança ou pequeno ditador?!
Educada ou malcriada?!
Tranquila ou indócil?!

Pôr um ser no mundo é amar, cuidar, proteger e o preparar para o mundo. Sim, um dia ele irá! E será muito duro, mas é o ciclo da vida. Então, não seja possessivo, pois isso só antecipa essa etapa.
- Aprenda logo: seu filho não tem mais direitos que outras crianças, não importando sua conta bancária, seu status social ou se ele é seu TUDO.
- Palavrões e brincadeiras grosseiras não são "bonitinhos" nem em boca de inocente.
- Criança é criança e não deixa essa condição porque repete vocabulário de adultos, imita ações de adultos ou quando seus responsáveis os vestem como mini adultos.
- Saiba separar os assuntos que ela - como criança - pode ouvir. Maior papagaio sem penas, você nunca achará. Valendo o mesmo para o que ela vê ou companhias.
- Educação e bons modos se aprendem desde cedo, assim como preconceitos. Se algum rondar sua vida, extirpe-o e não contamine a sua descendência com essa chaga.
- Hiperatividade ou carência infantil, passeios, festinhas, férias ou doença não é licença para mau comportamento e falta de limites. Assim como excesso de presentes não compensa ausência de ninguém.
- Criança não entende o peso de decisões. Não jogue sobre ela o que é de sua alçada.
Você é o responsável por ela. Escolher a cor da roupa é muito diferente de "decidir" que já pode ter um perfil na web.
- Dê pequenas responsabilidades de acordo com sua capacidade de realização, mas não a penalize - física ou psicologicamente - caso não a conclua satisfatoriamente. Aproveite para interagir com ela e mostre de forma lúdica como ter sucesso.
- Não faça todas as suas vontades, ensine que há limites e explique por que. Sim, explique! Com palavras compatíveis com seu entendimento etário. Ninguém dá medicação de adulto a uma criança, o mesmo vale para tudo.
- Não favoreça hiper confiança ou baixa estima, ambos extremos são nocivos à formação. No primeiro caso, a criança pode até se colocar em perigo.
  Seção NUNCA:
- Nunca menospreze ou denigra com palavras. Isso é metodologia de misóginos.
- Nunca "divirta-se" fazendo uma criança chorar. A vida se encarrega de tirar lágrimas de todos, não antecipe isso. A infância é uma fase curta, quando damos conta já é tarde e ela se foi.
- Nunca descarregue - sob qualquer forma - em um inocente seus estresses ou recalques. Ele não tem culpa e nem pode ser seu depósito de revoltas pessoais.
Na persistência em algumas dessas situações... Vá fazer análise!
 
Enfim, dá trabalho administrar uma criança. Ela não chega com manual de instruções. Mas recomendações gerais sempre são válidas, ainda que cada ser seja um mundo à parte. E demais ajustes que contribuem para torna-lo um indivíduo de bem seu responsável há de descobrir no dia a dia.
Ah, tens mais de uma?! Beba muita água da fonte da paciência, multiplique essas dicas, aceite toda ajuda e...  Sempre os ame igualmente a todos. Esse quesito é o maior segredo nessa jornada inesquecível.

 
 

Descanse em paz


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Abrindo o celular num passe de mágica

Encantado com o novo celular, meu filho não consegue descobrir como abrir para instalar seus chips. Pergunta para sua esposa que está na sala:
 - Marcela, como abre esse celular?!
Enchendo sua garrafinha com água do filtro, sua filhinha Anna Letícia de 5 anos, olha para ele e orienta-o:
- É só tacar no chão, papai!!

????????????????


Roubando boneca


- Vovó, eu não trouxe nenhum brinquedo...
- E por que não?!
- Porque eu esqueci! E agora eu não tenho com que brincar.
- Pois, brinque de pintar os desenhos que te dei, Tissa!
- Mas, eu quero brincar de boneca, vovó!
- Mas, aqui não tem nenhuma!
- Mas... eu quero, vovó!
- Já sei! Mas, não posso fazer nada!
- Mas... eu... quero... (snif, snif...)
- Sim e daí, Tissa?! O que você quer que eu faça?! Que eu vá roubar uma?!
- Ãhãã...
- ???????????????????



 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Um quase... nirvana!

Com a percepção final da insensatez da "correnteza", entramos em um processo de mutação irreversível. De repente, adentramos pelo caminho da contestação constante e descobrimos como ele é pedregoso.
No entanto, em algum momento ser contestador torna-se esgotante e por vezes podemos ser até inconvenientes. Optamos então pelo isolamento social mais e mais, pois já não somos muito benvindos ao rebanho consumista e alienado por opção. Aderimos com ardor a metodologia dos párias: a mudez voluntária, a surdez salutar e a cegueira salvadora... Essa é uma forma estranha de auto preservação! Mas nela não incluimos a subserviência a cultura do acúmulo. Isso nunca! Seria o ápice da anulação!
Alguns nos consideram uns perdedores, vencidos pelo conformismo ou pelo culto a inércia, mal sabendo eles que escolhemos redirecionar nossas energias para coisas mais permanentes, geradoras de um bem estar que muitos sequer compreendem. Aquele nível de autoconhecimento e satisfação que não encontramos no status quo e muito menos encontra-se acessível a nenhum crédito ilimitado do planeta.
Um quase... nirvana!
 
 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

EUA propõem a Sharp Cut das emissões de metano

EUA propõem a Sharp Cut das emissões de metano

Mensagens sobre as emissões de gases metano e dióxido de carbono são projetados sobre o edifício das Nações Unidas à frente das mudanças de negociações sobre o clima, que teve lugar à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York à 20 de setembro de 2014.

A negação ao aquecimento global é conveniente para setores mineradores, petrolíferos, industriais e até mesmo... consumidores finais! Afinal, um produto existe porque há um consumo. A negação por outro lado também favorece a fuga da realidade inegável. Perfeitamente compreensível até! Mas, independentemente de quaisquer estudos científicos, a realidade é perceptível na pele (aumento de calor) e a olho nu (mudanças na paisagem em vastas áreas do planeta). Portanto, qualquer discordância obviamente se encerra! Tem uma solução? Eu não acredito! O nosso modo de vida, na verdade, é altamente comprometedor para a natureza, e não há tempo hábil para uma mudança expressiva nessa cultura mundial, infelizmente!