quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Roger Waters



Rogers Waters é um humanitário! Faz caridade pelo mundo afora e se engaja mesmo. Também faz algumas piruetas com ativismo político. Mas como todo socialista, é um hipócrita! Fora da caridade ele só mora, trabalha e passeia pelo mundo capitalista. Suas diversas residências e bens, todos fora dos paraísos socialistas que ele admira. Odeia nazistas! Mas também os descendentes das vítimas judias do holocausto. Em seus shows é comum um porco inflável coberto por uma bandeira israelense. Como explicar tal paradoxo? Em algum ponto da jornada, ele perdeu a coerência com o que sempre defendeu. A opinião politica dele nada me diz, quanto ao meu país ou outro qualquer. Ele não é nativo de nenhum, não vive a rotina de um. À exceção talvez de seu domicílio ou quem sabe alguma temporada caritativa mais extensa, pelo mundo dos sub humanos. Socializar sua fortuna e herança de seus filhos? Nunca! Isso é para o bolso da burguesia ou empresários.




sábado, 28 de julho de 2018

Cuidado com nossos filhos!


FONTE: web

1. Avisar a filha, pra ela não se sentar no colo de ninguém, não importa a situação, incluindo os tios.

2: Evite se vestir na frente de seu filho a partir dos 2 anos de idade dele.

3. Nunca permita que qualquer adulto refira-se ao seu filho como " minha esposa " ou " meu marido "

4. Sempre que o seu filho sai para jogar com os amigos, certifique-se de que você está procurando uma maneira de descobrir que tipo de jogo que eles fazem, porque os jovens agora abusam sexualmente de si mesmos.

5. Nunca faça seu filho visitar qualquer adulto que ele ou ela não se sente confortável com, e também estar atento se o seu filho chega a ser muito fã de um adulto em particular.

6. Uma vez que um menino muito alegre de repente se torna acanhado. É possível que tenha que pedir paciência e esclarecer algumas perguntas sobre o porque da sua conduta.

7. Educar cuidadosamente sobre os valores corretos da sexualidade. Se não o fizer, a sociedade vai ensinar-lhes os valores errados.

8. É sempre aconselhável ir através de qualquer novo material como os desenhos animados que acabou de comprar para eles antes de começar a ver eles mesmos.

9. Certifique-se de ativar os controles parentais em suas redes de cabo e conselhos aos seus amigos, principalmente os de sua criança (s) Visita (s) muitas vezes.

10. Ensine seus filhos a partir dos 3 anos como lavar suas partes íntimas corretamente, e avisá-los para não permitir nunca que ninguém toque nessas áreas (lembre-se, a caridade começa em casa e com você).

11. Afaste alguns materiais associados que você acha que poderia pôr em perigo a saúde mental do seu filho (isso inclui música, filmes e até mesmo amigos e famílias).

12. Uma vez que seu filho se queixa de uma pessoa em particular, não mantenha silêncio sobre o assunto.

 Nós somos os pais criando futuros pais.
E lembre-se: "a dor dura toda a vida"

sábado, 16 de junho de 2018

Talheres & Cia.

Arte em talheres
Muita criatividade e beleza!
De simples à elaborados são todos incríveis.






segunda-feira, 9 de abril de 2018

Vida dentro da morte

A planta do Lanterna Japonesa, também conhecida como lanterna chinesa ou cereja de inverno, é um símbolo popular da "vida dentro da morte". 
Ela floresce no inverno, mas quando seca na primavera, a "pele" desmorona, revelando a fruta vermelha que vive dentro de seu 'esqueleto'. 
As sementes também são usadas como oferendas para guiar as almas dos mortos.


sexta-feira, 6 de abril de 2018

Nadando contra a corrente


  Maria Lúcia era muito esforçada, desde jovem mostrou disposição e inteligência. Um dia, surgiu uma oportunidade rara de ascensão profissional e ela engoliu o acanhamento, pedindo a um colega sua indicação. Conseguiu a colocação almejada. Por anos sentiu que aquela empresa era sua segunda família, as referências e idéias eram muito similares. Mas após mais de uma década, muito coisa mudou. Percebeu com desgosto o quanto! Constrangida se viu obrigada a se afastar de alguns e houve até quem lhe acusasse de ingratidão. Sequer podia dizer a razão. Tempos atrás descobrira que naquela empresa, os executivos de alto escalão desviavam recursos, empregavam gente desnecessária, sonegavam impostos, falsificam notas e muito mais. Maior absurdo foi saber que, alguns de seus colegas sabiam e nada de mal viam naquilo tudo, inclusive consideravam coisa normal do "jeitinho" brasileiro. Disfarçou o choque e concluiu: Estes já estão usufruindo do "esquema"!
O tempo passou, até que chegou uma auditoria solicitada pelos sócios.  Aquilo foi como um raio caindo e eletrocutando uma boiada! O buchicho corria pelas salas e ante salas. Qualquer olhar perdido era visto com suspeita, conversas particulares estouravam o desconfiômetro de todos. Chamaram a Maria Lúcia pra uma dessas, onde foi indagada sobre seu superior. Fez elogios ao mesmo, reconheceu o quanto lhe devia pela oportunidade profissional lhe dada a anos, contudo... era inegável sua desclassificação executiva. Os auditores lhe pediram uma nota para essa desclassificação, deu-lhe 10. Depois voltou as suas atividades debaixo de olhares tortos dos que passavam por ela. Ficou claro que a sua segunda família já a execrara. Em poucos dias a auditoria rendeu até prisões. Maria Lúcia ficou meses recebendo bilhetinhos anônimos nada amigáveis, mas era profissional e tinha um contrato recém renovado a cumprir. De experiência, ganhou a certeza que empresa não é família.   


domingo, 14 de janeiro de 2018

Ateísmo e confiança

Um ranking que sempre circula na internet e em revistas e no qual a Noruega figura no topo além dos de país com maior IDH do mundo, país mais próspero do mundo, país mais democrático e vários outros tem um tom mais polêmico. É que a Noruega é considerada um dos países mais ateus do mundo (ou com população atéia). Pesquisas de institutos europeus vão além e mostram análises que provam que países ateus seriam mais pacíficos. Mas na Noruega existe um valor que está a cima de tudo isso e é muito forte: a confiança. A vida não funciona entre os noruegueses na base da desconfiança e sim da confiança e da palavra. O ônibus está ali, o usuário entra e sai sem pagar dentro, se ele tem o passe é uma questão de como ele compreende que esse sistema deve atender a todos e que se uns quebrarem esse pacto não funcionará mais, inclusive para ele. O mesmo para pertences esquecidos, bolsas deixadas sem ninguém olhando enquanto você vai ao banheiro no bar, o sistema político, os relacionamentos, as relações profissionais. A confiança tem um sentido muito forte e pode ser bem difícil de ser compreendida em um primeiro momento por alguém de fora. De qualquer forma, com muitos problemas e defeitos como qualquer país, a Noruega é conhecida em rodas de conversa como o socialismo real que deu certo em um país capitalista. A fórmula mais improvável do mundo atrai pesquisadores e estudiosos de todos os lugares que buscam entender qual o segredo desse país que foi o que menos sofreu com a crise financeira que abala o mundo nos últimos anos. Mas se você perguntar a um norueguês ele provavelmente lhe dirá com toda calma e aquele olhar sem surpresa típico: nós temos crença mesmo é uns nos outros e acreditamos na sua palavra. Se você duvida, esqueça sua bolsa em cima do balcão um bar na Noruega e volte duas horas depois. A jornalista que assina essa matéria encontrou tudo intacto no mesmo lugar, com o bar cheio de gente em um sábado à noite.
Lígia Krás é antropóloga e trendhunter, especialista em inovação cultural nórdica

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

As pessoas não me fazem feliz



Esse texto não é uma reclamação velada a todas as pessoas que fazem parte da minha vida.
Esse texto é a definição do ser feliz por si mesmo.
Li uma frase, não lembro o autor, que diz "na vida somos felizes porque somos". Simples, assim.
Nunca devemos depender de algo ou alguém específico para sermos felizes.
Somos porque somos.
Acho isso bárbaro.
Desobrigamos nossos maridos, esposas, filhos, pais, irmãos, amigos, chefes, colegas de trabalho, vizinhos, primos, professores (esqueci alguém?) de nos fazerem felizes e entendemos que a felicidade é algo mais alcançável e sem rodeios do que parece.
Nenhum marido é perfeito. Ponto.
Nenhum filho é perfeito.
Os pais menos ainda.
Os amigos falham.
Um professor ou um chefe também.
Mas eles não podem lhe roubar a felicidade se ela vier de você e não deles.
Se você coloca a felicidade na mão de alguém está fadado a ser infeliz. Se coloca na mão de coisas ou acontecimentos é pior ainda.
Não estou dizendo para você não confiar nas pessoas. Estou dizendo para você não dar às atitudes delas um peso tão grande. Não estou dizendo para você deixar de querer conquistar, almejar, mas sim de dar as suas conquistas o peso que elas devem ter.
Se meu marido me manda flores eu serei uma pessoa feliz ainda mais feliz. Se meu marido me decepciona de alguma forma eu serei uma pessoa feliz em um momento de decepção. Ficarei triste, claro, mas será passageiro, pois minha felicidade não depende dele, mesmo que eu o ame.
As pessoas confundem amor com "ter que". Eu o amo, então ele tem que me fazer feliz. Eu o amo, então ele tem que ser perfeito. O verdadeiro amor é imperfeito e cheio de defeitos.
O cultivo da felicidade sólida e verdadeira  não vem de grandes feitos, vem de uma convivência sua com você mesmo no dia a dia, amando-se, perdoando-se, ensinando-se a ver pó de estrelas em uma xícara de chá cheiroso, naquele tufo de pipoca caramelada no cinema, no arroto que saiu sem querer por causa do refrigerante - e que fez todo mundo rir.
Ser feliz por si mesmo é libertador.
Claro que isso não quer dizer que as pessoas não devem ser respeitosas e amorosas, e que você não deve exigir isso delas. Ou que você não deve colocar em sua vida pessoas que contribuam para a sua felicidade, ou mesmo aceitar em sua vida pessoas que drenam a energia.
Quer dizer apenas que você é responsável e agente da sua felicidade e isso inclui sair de um relacionamento abusivo, por exemplo.
Quando aprendi que a felicidade está em minhas mãos, aprendi que podemos encontrá-la em todos os momentos e acontecimentos da vida.
Minha filha nasceu prematura - no sétimo mês de gestação - e ficou internada na UTI por mais de um mês. Uma situação difícil para qualquer mãe de primeira viagem. Para qualquer mãe.
Mas hoje, quando penso naquela época, lembro das enfermeiras que conheci e que me ensinaram tanto, lembro da festa que fazíamos na neonatal - com direito a bolo e tudo - a cada semana de vida da minha filhota. Do fato dela tem saído do hospital bem no ano novo e nos ter permitido aprender a sermos seres humanos melhores até hoje. Claro que tivemos momentos de choro, desespero e insegurança. Mas não é disso que lembro.
Sejamos felizes porque sim. Saibamos agradecer pela vida, pela graça de respirar e ter mais uma chance de existência. Sem depender de ninguém ou de nenhuma situação para isso.
As pessoas não me fazem feliz.
Elas fazem parte da minha felicidade.
Porque sim.

Feliz 2018