quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tira-me o pão, se quiseres,



Tira-me o pão, se quiseres, tira-me o ar,
mas não...me tires o teu riso.
Não me tires a rosa, a lança que desfolhas,
a água que de súbito brota da tua alegria,
a repentina onda de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso com os olhos
cansados às vezes por ver que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso sobe o céu a procurar-me
e abre-me todas as portas da vida.
Meu amor, nos momentos mais escuros solta
o teu riso e se de súbito vires que o meu sangue
mancha as pedras da rua, ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono, teu riso deve erguer
sua cascata de espuma, e na primavera, amor,
quero teu riso como a flor que esperava,
a flor azul, a rosa da minha pátria sonora.
Ri-te da noite, do dia, da lua, ri-te das ruas tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro rapaz que te ama,
mas quando abro os olhos e os fecho,
quando meus passos vão, quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso, porque então morreria.

Pablo Neruda

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Gotas de sabedoria


Se quiseres felicidade por uma hora - tira uma soneca.

Se quiseres felicidade por um dia - vai pescar.

Se quiseres felicidade por um mês - casa-te.

Se quiseres felicidade por um ano - herda uma fortuna.

Se quiseres felicidade por uma vida inteira - ajuda os outros.

(Provérbio Chinês)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A princesa e o sapo: uma versão pós-moderna

Numa terra muito distante...vivia uma linda princesa, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos FELIZES para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:

- Eu, hein?... nem morta!

(Luís Fernando Veríssimo)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Não tem grana para um trailler?!

Sem problema!! Os donos desses também não tinham e nem por isso deixaram de ter os seus, oras!!


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A farra imoral dos parlamentares

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Bom, e "tudo continuará como antes no quartel de Abrantes"...ou alguém tem a estupidez de achar que não será?!