quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Um quase... nirvana!

Com a percepção final da insensatez da "correnteza", entramos em um processo de mutação irreversível. De repente, adentramos pelo caminho da contestação constante e descobrimos como ele é pedregoso.
No entanto, em algum momento ser contestador torna-se esgotante e por vezes podemos ser até inconvenientes. Optamos então pelo isolamento social mais e mais, pois já não somos muito benvindos ao rebanho consumista e alienado por opção. Aderimos com ardor a metodologia dos párias: a mudez voluntária, a surdez salutar e a cegueira salvadora... Essa é uma forma estranha de auto preservação! Mas nela não incluimos a subserviência a cultura do acúmulo. Isso nunca! Seria o ápice da anulação!
Alguns nos consideram uns perdedores, vencidos pelo conformismo ou pelo culto a inércia, mal sabendo eles que escolhemos redirecionar nossas energias para coisas mais permanentes, geradoras de um bem estar que muitos sequer compreendem. Aquele nível de autoconhecimento e satisfação que não encontramos no status quo e muito menos encontra-se acessível a nenhum crédito ilimitado do planeta.
Um quase... nirvana!