quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Hiroshima e Nagasaki: que jamais se repitam

Há acontecimentos na história humana que jamais devem se repetir, e apesar de tão terríveis também não podem ser esquecidos. Parece um paradoxo que seja assim, mas jamais podemos nos conformar com os absurdos criminosos que a guerra e a intolerância causam a humanidade.

Hoje completam 69 anos que a bomba de urânio "Little Boy" foi lançada sobre Hiroshima, matando 70.000-80.000 pessoas imediatamente. Três dias depois, a bomba de plutónio, "Fat Man", foi lançada sobre Nagasaki matando um 40,000-75,000 estimada instantaneamente. Aqueles que sobreviveram às explosões iniciais foram então expostos à radiação e queimaduras graves, a doença radiação e doenças relacionadas com todos os agravados pela falta de recursos. Estima-se que outras 200.000 pessoas morreram em 1950, como resultado dos efeitos na saúde dos bombardeios.
 
Vítimas sobreviventes dos bombardeios são conhecidos como hibakusha, uma palavra japonesa que literalmente se traduz por "explosão pessoas afetadas." A partir de 31 de março de 2009,  235.569 hibakusha foram reconhecidos pelo governo japonês. O governo do Japão reconhece cerca de 1% dessas doenças como tendo causado pela radiação.
 
As bombas de Hiroshima e Nagasaki fazem parte do passado. Mas elas ensinem umas das lições mais importantes da humanidade: existe a possibilidade de sermos exterminados como espécie, não simplesmente mortes individuais, mas o fim dos seres humanos.
 
Cada dia em que as armas nucleares continuem a existir na Terra é um dia para se lembrar uma catástrofe como aquelas de Hiroshima e Nagasaki a quase 70 anos.