Felizmente moro em uma cidade em que, os apreciadores deste evento se deslocam em massa para outras localidades. A cidade fica tranquila. Aleluia! A programação da TV aberta é uma tortura. Tudo gira em torno do carnaval. E vivendo em um país conhecido mundialmente como "país do carnaval", fica impossível escapar 100%. É uma tristeza ver como a indecência, a promiscuidade, a embriaguez e o desrespeito em geral, tornam-se aceitáveis. Algumas mulheres desfilam nuas ou quase, e a mídia enaltece. O mundo considera que aqui... tudo pode e de tudo tem. Saem de seus países para viver o espetáculo extraordinário que é o Brasil, o país do carnaval. A mídia se encarrega de oferecer as imagens aos que não puderam vir. E nós, as demais mulheres brasileiras... ganhamos a contra gosto o adjetivo de sambistas congênitas, ninfomaníacas, nudistas profissionais, fáceis, máquinas sexuais etc etc etc... E depois, o turismo nacional é explorado ao máximo baseado na nossa natureza exuberante, o que inclui ocultamente o fator humano. E como mulher adulta e já mais que vista, não anima mais os tarados mundiais, sobra para as pobres crianças padecerem no crescente turismo sexual.
Não sou apenas uma entre muitos brasileiros que assim pensam, tem muita gente com os mesmos conceitos.
Os aficcionados carnavalescos não QUEREM enxergar isso e muito menos ouvir nada contra essa festa maravilhosa(sic). O que importa é beber, comer, dançar, pular, transar e que tudo seja em potência e insanidade inesquecível. Porque, afinal o que importa é esquecer das normais sociais e se divertir. Segundo a concepção deles: - Agora só no ano que vem!
Graças a Deus
