Para evitar desastres de proporções gigantescas, na construção do primeiro contensor equipes de trabalhadores doaram suas vidas para construir um grande “sarcófago” em volta do reator destruído, a fim de conter o material radioativo que estava sendo expelido. Em 22 de dezembro de 1988, cientistas soviéticos anunciaram que o sarcófago duraria entre 20 e 30 anos antes de exigir um trabalho de manutenção. Em 1998, com a ajuda do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, um programa de conservação foi concluído que incluía proteger as vigas do telhado de entrarem em colapso. No entanto a corrosão das vigas de apoio causadas pela chuva ainda ameaçam a integridade do sarcófago. Foi revelado que a água está vazando para dentro do sarcófago pelos buracos em seu telhado, tornando-se contaminada radioativamente e infiltrando-se no solo através do assoalho do reator. A nova proteção deverá substituir o sarcófago existente. O novo dispositivo de contenção permite que o sarcófago seja desmontado e o material radioativo removido.
No dia 27 de novembro de 2016 se finalizou o processo de transporte da nova estrutura (NSC), após mais de uma semana de deslizamento, sendo transmitido ao vivo pela internet. Planeja-se a conclusão das obras até o fim de 2017. Esse novo sarcófago será capaz de conter o material contaminado durante, pelo menos, mais 100 anos, mas novas ações terão de ser feitas depois disso. Visto que os materiais presentes no reator 4 continuarão perigosamente contaminados por estimados 20 mil anos.